A decisão, publicada nesta quinta-feira, foi tomada com base no artigo 15.1 do código disciplinar da Conmebol, que diz que "qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez (10) partidas ou por um período mínimo de quatro (4) meses". Em caso de reincidência, a punição aumenta para proibição de exercício atividades relacionadas ao futebol por cinco anos.
A pena aplicada no preparador físico do Universitario é a menor possível de acordo com o código disciplinar da entidade. Isso se deve ao fato de Sebastián Avellino ser primário na infração. Em caso de reincidência, Avellino pode ser suspenso por até cinco anos e receber outras sanções de acordo com o regimento da Conmebol.
Além da punição da entidade máxima do futebol sul-americano, Sebástian Avellino responde por dois crimes na justiça brasileira. O profissional do time peruano nos processos em que é acusado de incitar e praticar discriminação ou preconceito contra cor, raça ou etnia e também o de promover tumulto e incitar a violência.
Em 20 de julho, nove dias após ser preso na Neo Química Arena, o TJ-SP acatou a denúncia do Ministério Público e tornou Sebastian réu, mas o juiz decidiu que ele vai responder ao processo em liberdade. O preparador físico está no Peru, onde continua trabalhando no Universitario.