Por seu um espaço que vai além do lazer, o Bioparque desenvolve um rico trabalho de educação ambiental com estudantes de escolas públicas e privadas. Por meio do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), estudantes participam de atividades pedagógicas, que somadas ao passeio, ampliam a conscientização sobre a preservação do meio ambiente e seus recursos. Até o momento, 57 mil estudantes já tiveram acesso ao espaço de experiência e conhecimento.
Aliado à educação ambiental estão os projetos desenvolvidos nas áreas da conservação e pesquisa. Prova disso é a consolidação do complexo como espaço turis-científico, que tem como objetivo mostrar as belezas e riquezas dos rios e, ainda, fomentar a pesquisa, sendo essa responsável por resultados positivos para a ciência. O Bioparque conta com 45 espécies reproduzidas, mais de 250 reproduções, 11 registros inéditos de espécies para a ciência no mundo e nove no Brasil.
Diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri pontua o papel do empreendimento, consolidado como turis-científico. "Nosso trabalho reflete na conservação de espécies, essencial para a manutenção e equilíbrio do nosso ecossistema. Aqui nós somos um laboratório vivo, não só dispomos de uma espalho de lazer, como também contribuímos para o bem-estar animal e consequentemente a perpetuação de espécies, sendo que aqui eles encontram um ambiente propício para deixar descendentes".
Com o projeto 'Bioparque para todos – Iguais na diferença', o Bioparque Pantanal proporciona a todos um ambiente inclusivo e acessível. Profissionais capacitados, tecnologias assistivas e protocolos de atendimento são diferenciais no dia-a-dia do complexo e fazem a diferença para a pessoa com deficiência.
Logo na entrada do complexo, o balcão de acessibilidade está à disposição do visitante com cadeiras de rodas, material em braile, tablets com interpretação dos tanques em Libras, fones de ouvido para audiodescrição e crachá de identificação para autistas e pessoas com deficiências ocultas. O local também conta com intérprete de libras.
Além de dispositivos tecnológicos, o local dispõe de elevador que dá acesso a todos os pavimentos, corrimãos e identificação dos tanques em braile e experiência tátil para cegos. Neste último, o visitante pode tocar os animais taxidermizados e entender o formato de cada espécie, por meio de uma luva.
A estudante Lilian Garcia é deficiente visual, e relatou sua experiência no complexo. "Tive um total apoio e respaldo na descrição dos tanques, dos peixes, de tudo o que tem aqui dentro. O atendimento está excelente, recomento a todos.
O presidente da Apae de Dourados, Marcelo Vardasca também reconheceu o trabalho de inclusão do ponto turístico e o atendimento especial com os alunos da instituição pela qual é responsável.
"Foi uma grande festa, uma experiência incrível, um dia inesquecível para mais de 100 alunos da Apae. O passeio ficará marcado na vida de nossos alunos, sou grato a todos que nos ajudaram a realizar esse sonho e, principalmente, pelo atendimento dos profissionais e a dedicação com cada um, respeitando sempre cada particularidade".
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