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Apesar de queda, um em cada três brasileiros ainda precisa de renda extra para fechar as contas

Estudo do Instituto Cidades Sustentáveis mostra retração no indicador, que em 2022 era de quase metade da população Aproximadamente um em cada três brasileiros (31% ou quase 52 milhões de pessoas) precisa de atividades de renda extra para fechar as contas no fim do mês.


Estudo do Instituto Cidades Sustentáveis mostra retração no indicador, que em 2022 era de quase metade da população

Aproximadamente um em cada três brasileiros (31% ou quase 52 milhões de pessoas) precisa de atividades de renda extra para fechar as contas no fim do mês. O patamar representa uma queda em relação ao ano passado, quando o índice estava em 45% (mais ou menos 91,3 milhões).

É o que diz a Pesquisa Nacional sobre Desigualdades, desenvolvida pelo Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), divulgada nesta terça-feira (29).

O levantamento identificou a percepção da população brasileira sobre as variadas formas de desigualdade. Nesse sentido, os entrevistados foram questionados sobre a necessidade de fazer atividades extras — os chamados “bicos”.

Ao todo, foram entrevistadas 2.000 pessoas com pelo menos 16 anos, em 127 municípios. A pesquisa tem intervalo de confiança de 95% e a margem de erro é de 3 p.p. (pontos percentuais), para mais ou para menos.

Além disso, foram abordados outros temas. Por exemplo, também houve desaceleração na sensação de aumento de pessoas em situação de fome e pobreza. Neste ano, 57% dos entrevistados mostraram esse sentimento. Em 2022, o índice era de 75%.

Origem do estudo

Os dados da pesquisa serão apresentados também no lançamento do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, nesta quarta-feira (30).

Trata-se de uma iniciativa de organizações sociais, associações de municípios, centrais sindicais, entidades de classe, instâncias governamentais do Executivo e Legislativo federal, estadual e municipal, bem como do Poder Judiciário.

O movimento alega que seu objetivo é “transformar o combate às desigualdades em prioridade nacional e promover um conjunto de ações que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.

Fonte: R7

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