Aos 38 anos, Rapinoe havia anunciado, antes do início do Mundial, que deixaria os gramados ao fim da temporada atual da seleção americana. A série de jogos do time dos EUA geralmente se encerra em novembro. A atleta, contudo, deve fazer sua última partida oficial pela sua equipe, o OL Reign, em outubro.
A federação americana de futebol anunciou que a jogadora vai receber uma homenagem antes da partida com a África do Sul no estádio Soldier Field. A entidade lembrará o jogo de número 200 da atacante com a camisa da seleção. O feito foi alcançado no dia 9 de julho, no duelo contra País de Gales, em San Jose, nos EUA.
No total, Rapinoe alcançou 203 partidas, com 63 gols e 73 assistências. Pela seleção americana, esteve em quatro edições da Copa do Mundo e levantou o troféu em 2015 e 2019. Além disso, ajudou a equipe a conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
"As pessoas podem pensar que encerrar minha carreira vai me trazer tristeza, mas, quando olho para trás e lembro destes 30 anos jogando futebol, minhas emoções são alegria e gratidão", comentou a jogadora, que também se tornou referência nos EUA pela defesa dos direitos LGBT+.
Constante candidato a títulos, o time dos EUA decepcionou na Copa do Mundo finalizada no dia 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. O favorito foi eliminado ainda na fase de oitavas de final, pela Suécia, nas cobranças de pênaltis. Rapinoe foi uma das três jogadoras do time a desperdiçar a finalização.
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