Foi praticamente um duelo de ataque contra a defesa, com o Brasil mantendo o controle do jogo desde os primeiros minutos, com raras exceções.
Rodrygo, duas vezes, Raphinha e Neymar, também com dois, construíram a goleada. O camisa 10 festejou os dois gols com socos no ar, como fazia Pelé. De acordo com estatísticas da Fifa, o jogador agora é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, com 79 gols, dois a mais do que o Rei do Futebol.
A entidade máxima do futebol, porém, desconsidera partidas contra clubes e combinados. Já nos critérios da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que engloba todos os jogos, o Rei soma 95 gols.
Um histórico sobre o qual não há discussão é a respeito do amplo domínio brasileiro contra o adversário desta sexta. Foi a 24ª vitória brasileira em duelos contra os bolivianos. Houve, também, quatro empates e somente cinco vitórias da Bolívia.
Desde a Copa do Mundo, esse foi o quarto jogo do Brasil. No primeiro semestre deste ano, sob o comando do interino Ramon Menezes, a seleção venceu a Guiné (4 a 1), mas perdeu para Marrocos (2 a 1) e Senegal (4 a 2), todas partidas amistosas.
Com pouco tempo de trabalho, Diniz optou por mandar a campo uma formação com nove jogadores que estiveram no último Mundial. As exceções foram o lateral esquerdo Renan Lodi e o meio-campista Gabriel Magalhães.
Mesmo com nomes conhecidos, o treinador tentou imprimir um pouco de seu estilo já no primeiro duelo, com bastante toque de bola e busca constante por entrar na grande área rival. Diniz também sabe que, a princípio, também será curta a jornada dele na seleção, já que a CBF assinou com ele um contrato de um ano, pois afirma ter um acordo com o italiano Carlo Ancelotti.
Os jogadores, porém, passaram os últimos dias evitando falar do futuro e valorizaram o trabalho feito pelo ainda técnico do Fluminense.
Contra a Bolívia, mostraram bastante ímpeto. Foi assim que conseguiram fazer um placar elástico, que poderia ter sido ainda maior. No primeiro tempo, Rodrygo abriu o placar aos 24 minutos, pouco depois de Neymar desperdiçar um pênalti, aos 16. Aos 31, Ábrego ainda teve tempo de descontar, mas Neymar foi quem fechou a conta, nos acréscimos.
Depois do intervalo, Raphinha ampliou logo aos três minutos. Rodrygo fez o terceiro aos 8 e, já aos 16, foi a vez de Neymar deixar o dele.
BRASIL
Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Ibañez) e Renan Lodi (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton) e Neymar; Raphinha, Rodrygo (Gabriel Jesus) e Richarlison (Matheus Cunha). Técnico: Fernando DinizBOLÍVIA
Viscarra; Quinteros, Jusino e Marcelo Suárez; Bejarano (Cuéllar), Vilamíl, Céspedes (Ursino), Medina, Arrascaita e Roberto Fernández (Roca); Marcelo Moreno (Abrego). Técnico: Gustavo Costas.Estádio: Mangueirão, em Belém (PA)
Árbitro: Juan G. Benítez (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo (PAR) e Milcíades Saldivar (PAR)
VAR: Carlos P. Benítez (PAR)
Amarelos: Marcelo Moreno (BOL); Neymar (BRA)
Gol: Rodrygo (BRA), aos 23'/; Raphinha (BRA), aos 1', Rodrygo (BRA), aos 7', Neymar (BRA), aos 15', Abrego (BOL), aos 32', e Neymar (BRA), aos 48'/2ºT)
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