"Sou um artista que acha que livros, filmes e reportagens podem mudar o mundo. A série é um esforço de lembrar nosso passado para poder ter um futuro melhor. Uma forma de refletirmos sobre como nossa história está ligada à violência. Os saudosistas da ditadura estão aí. Enquanto nossos vizinhos da América do Sul transformaram lugares de tortura em centros de pensamento, a gente continua tendo museus da polícia civil", desabafou ele em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda-feira (24).
Mas, não é só na carreira que ele chama a atenção. Há alguns meses, o nome dele foi parar em dos assuntos mais comentados do Twitter após o anúncio do fim do casamento de 10 anos com a atriz Chandelly Braz.
"Foi machista. Essa exaltação do solteiro... A coisa não é dividida da mesma forma para os dois lados. Achei que foi pouco cuidadoso com o casal, principalmente, com a mulher", criticou ele, que ainda é muito amigo da ex-mulher.
Depois da separação, ele revelou que o número de seguidores quase triplicou, mas garante: "Não sou seduzido pelo lugar de galã, nem no trabalho e nem na vida. Tratar seguidor como patrimônio é uma doença do nosso tempo".
"Acho triste quantidade de seguidor ajudar a escalar ator. Um milhão de seguidores significa que você vai ganhar mais no seu salário, nas propagandas. Então, não pode perder seguidor nem se comprometer. Eu não tenho problema em perder seguidor, ainda mais por postar o que acho importante. Não sei jogar esse jogo das redes sociais e não tenho interesse. E isso tem a ver com a forma com que sempre olhei para a exposição, para o limite do que quero expor", concluiu.