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MS tem operação de busca da PF contra lavagem de R$ 300 milhões e danos a 60 mil pessoas

A PF-MS (Polícia Federal em MS), participa de deflagrada ação nacional-internacional, nesta quarta-feira (13), pela Operação Yang, que visas apurar atos de lavagem de dinheiro que podem chegar a R$ 300 milhões.

Por Midia NAS em 13/09/2023 às 11:37:24
Foto: Reprodução internet

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A PF-MS (Polícia Federal em MS), participa de deflagrada ação nacional-internacional, nesta quarta-feira (13), pela Operação Yang, que visas apurar atos de lavagem de dinheiro que podem chegar a R$ 300 milhões. A investigação tem como base crimes financeiros praticados na Coreia do Sul, nos Estados Unidos da América, no Brasil e em outros países.

Mato Grosso do Sul está entre os sete Estados com mandados expedidos para agir contra os crime citado, que segundo a Polícia Federal, pode ter feito 60 mil vítimas. “As apurações tiveram início a partir de informações compartilhadas por agências norte-americanas, que apontavam que uma empresa constituída por brasileiros poderia ter causado lesão financeira a cerca de 60 mil vítimas”, apontou a PF

A Operação Yang mobiliza mais de 100 policiais federais para cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, em endereços localizados no DF, GO, SC, MS, PR, RS, SP e ES. Também estão sendo executadas diversas medidas cautelares diversas da prisão e ações de constrição patrimonial.

Conforme a PF, as vítimas recebiam promessa de lucros incompatíveis com investimentos disponíveis em mercado, o que rendeu ao grupo criminoso cerca de US$ 62 milhões, a partir de fraudes cometidas nos diversos países.

Desvio

A PF diz ainda, que as investigações apontaram ainda que após a captação de investimentos das vítimas, os valores eram desviados em favor dos investigados por meio de aplicação em carteiras de criptomoedas e de depósitos realizados em contas vinculadas e controladas pelos criminosos.

Ainda segundo apuração, após a liquidação dos criptoativos em favor dos líderes da organização, os valores passaram a ser empregados na aquisição de bens de alto padrão, veículos de luxo e, principalmente, na compra de imóveis.

A polícia pediu o bloqueio de até R$ 300 milhões mantidos em contas bancárias vinculadas aos envolvidos e o sequestro de 52 imóveis.

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