Uma das ações realizadas no Rio de Janeiro na manhã deste sábado, por exemplo, foi a limpeza da praia de Jacuecanga, em Angra dos Reis, no litoral sul do estado, sob a coordenação do projeto do Mangue ao Mar. Além de catar o lixo, os voluntários ajudam a catalogar os resíduos para conhecer os tipos que são jogados ou levados pela maré até o local.
As informações serão encaminhadas ao Poder Público para que sejam tomadas providências a fim de minimizar o problema. "Devemos tratar os oceanos como se a nossa vida dependesse deles, porque é isso que acontece. O desperdício é um sintoma, um resultado cruel do nosso estilo de vida. Mais do que uma faxina, o Dia Mundial da Limpeza é uma chance de impulsionar a cooperação entre voluntários, Poder Público e sociedade em direção a soluções", afirma a oceanógrafa Andie Maral, uma das coordenadoras da ação em Angra.
Também houve ações em praias da zona sul da capital fluminense, como a Praia do Flamengo, onde a Rede de Conservação Águas da Guanabara (Redagua) reuniu voluntários, como a economista Bianca Bezerra, para recolher lixo da área.
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2023 – No Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias - CleanUp Day, voluntários recolhem lixo na praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - Tomaz Silva/Agência Brasil"A gente tem que fazer a nossa parte para preservar a natureza, o ecossistema, porque quem está acostumado a frequentar praia, vê a quantidade de sujeira que a gente encontra. Dá uma tristeza", disse a voluntária.
O World Clean Up Day, como é oficialmente conhecida a data, nasceu de uma mobilização na Estônia em 2008, quando 50 mil pessoas percorreram o país para retirar 10 mil toneladas de lixo em apenas cinco horas.