Faleceu na madrugada deste sábado, 16 de setembro, Heloísa dos Santos Silva, Menina de 3 anos baleada em blitz da PRF, no dia 07 de setembro. A pequena Heloísa estava internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, por nove dias, e não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O fato ocorreu em 7 de setembro, quando Heloísa foi atingida por tiros de fuzil na coluna e na cabeça, disparados por um agente da PRF, enquanto estava no veículo com seus pais, tia e irmã. A família, residente em Petrópolis, estava retornando de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, após o feriado da Independência.
Após o episódio, a menina foi levada ao Hospital Adão Pereira Nunes por uma viatura da PRF. A equipe médica realizou uma cirurgia, e desde então, Heloísa estava sob cuidados intensivos no CTI da instituição de saúde. Na sexta-feira (15), os médicos comunicaram a instabilidade hemodinâmica de Heloísa, levando à necessidade de intubação.
O fato gerou comoção em todo o país, levando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a exigir esclarecimentos sobre o ocorrido. A PRF tomou a medida de afastar os agentes envolvidos na blitz, e em seu depoimento à Polícia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter efetuado os disparos que atingiram a menina.
Na última semana, surgiram imagens das câmeras de segurança do Hospital Adão Pereira Nunes, evidenciando um agente da PRF à paisana entrando no local sem identificação e indo até o corredor da emergência pediátrica, onde Heloísa estava. Diante dessa situação, o Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação, visto que o indivíduo não possuía autorização para acessar essa área.
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