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Sem nada a perder, deputados querem aproveitar a chance de comandar a Capital

A falta de um candidato que se destaque em pesquisas tem despertado o interesse na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, que já tem pelo menos 11 pré-candidatos.

Por Midia NAS em 22/09/2023 às 08:14:24

A falta de um candidato que se destaque em pesquisas tem despertado o interesse na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, que já tem pelo menos 11 pré-candidatos.

Entre os anunciados, cinco têm mandato e não terão problema em caso de derrota: Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Lucas de Lima (PDT), Marcos Pollon (PL) e Pedrossian Neto (PSD).

Dos três federais, Beto Pereira é o que tem mais pressão. Ele tem sobre os ombros o peso de ser o candidato do governo, o que traz favoritismo e também cobrança.

Camila Jara terá a missão de defender o governo Lula e garantir uma bancada de vereadores. O mesmo acontece com Pollon, que pretende defender o grupo bolsonarista.

O deputado Lucas de Lima aparece entre os primeiros colocados na última pesquisa para Capital, atrás de André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União), mas à frente de dois candidatos que têm a máquina nas mãos : Adriane Lopes (prefeitura) e Beto Pereira (governo).

O deputado conta com a popularidade conquistada como radialista e agora apresentador de televisão para surpreender e aguarda investimento do partido para a campanha, já que é visto, segundo ele, como candidato com maior potencial para vitória nas capitais.

O deputado Pedrossian Neto anunciou recentemente a pré-candidatura, mas já pontua na pesquisa. Ele tem como ponto favorável o fato de o PSD ter um bom número de deputados federais, que lhe garantirá tempo de televisão, presença em debates e recurso para campanha.

Se lançar candidatura, vai defender a volta do PSD ao comando da Capital. O partido ganhou as duas últimas eleições com Marquinhos Trad (PSD), que inclusive tinha Pedrossian como secretário de Finanças.

A situação dos deputados é muito mais confortável que dos vereadores Carlão (PSB) e Professor André Luis (Rede). Pré-candidatos, eles ficarão sem mandato se perderem.

Rose Modesto (União) não tem mandato, mas atualmente comanda a superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste no governo Lula e terá que deixar o cargo para concorrer. Uma derrota deixaria o grupo dela, mais uma vez, desamparado.

Andre Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Beto Figueiró (Avante) e Rodrigo Lins (Democracia Cristã) não têm mandato e não terão o que perder em caso de derrota.

Tags:   Política
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