"Havia muita coisa errada com o produto, mas a marca estava entre as melhores empresas do mundo", conta o antigo responsável pelas operações do Twitter na Europa, Bruce Daisley. "Nomes tão diversos como Barack Obama, Kim Kardashian, The Rock e Greta Thunberg ajudavam a promover a plataforma. O [Elon] Musk destruiu isso tudo".
A mudança de nome não é apenas o que se entende como uma má decisão de Musk, com muitos lembrando os efeitos nefastos que teve a verificação na X - que passou a ser paga. Como resultado, Daisley recorda que a X acabou por perder uma série de anunciantes e, com eles, foi embora também uma fatia significativa da receita da empresa.
"Com as mudanças que fez, incluindo a verificação paga, conseguiu reduzir a quantidade da plataforma. Quando incluíram essas decisões caprichosas, os anunciantes disseram: 'Não queremos ser parte disto'", notou o antigo funcionário da X.
Durante este ano também ficaram pelo 'caminho' aproximadamente 50% dos trabalhadores do Twitter, o que equivale a cerca de 7.500 pessoas.
"Ele acreditava que a nossa equipe era parcial Que toda a equipa de moderação estava ativamente promovendo conversas liberais e a parcial em relação aos conservadores", conta o diretor de curadoria da plataforma, Evan Hansen, que esteve entre os trabalhadores despedidos. "Todo o trabalho que fizemos foi embora".
Vale recordar que, desde que Elon Musk despediu a equipe de moderação do Twitter, a empresa tem sido alvo de múltiplas pressões da União Europeia - que tem alertado para a importância de combater informações falsas nas redes sociais.
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