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Segundo lugar em pesquisa, vereadora pode ser cassada em Câmara comandada por possível concorrente

A Câmara de Três Lagoas pode iniciar, nesta terça-feira (31), um processo contra a vereadora Sayuri Baez (Republicanos), oposição ao prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB).

Por Midia NAS em 30/10/2023 às 14:36:24
Foto: Reprodução internet

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A Câmara de Três Lagoas pode iniciar, nesta terça-feira (31), um processo contra a vereadora Sayuri Baez (Republicanos), oposição ao prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB). A denúncia deve ser apresentada pelo líder do prefeito na Câmara, Vereador Tonhão, e analisada pelo presidente da Câmara, Dr. Cassiano Maia (PSDB), candidato de Guerreiro para a sucessão na Prefeitura de Três Lagoas.

Sayuri pode enfrentar o processo de cassação no momento que desponta como principal concorrente ao sucessor de Guerreiro em Três Lagoas. Pesquisa do Instituto Ranking, divulgada na semana passada, mostra Dr. Cassiano Maia com 26,3%, seguido justamente por Sayuri Baez, com 12,4%. Depois aparecem Fabrício Venturoli, com 9,2%; Paulo Veron, com 7,4%; Dr. Ruy Costa, com 5,5%; Davis Martinelli, com 4,5%; Eduardo Rocha, com 4,2%; Soyla Garcia, com 3%; e Grazy Soares, com 2,2%. Outros 25,3% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

A denúncia, que pode resultar em comissão, tem como base uma suposta agressão que Tonhão afirma ter sofrido de Sayuri. No dia 18 de outubro, ele avisou, durante a sessão da Câmara, que registraria um boletim de ocorrência contra a colega por suposta agressão.

O vereador pediu para que a Câmara registrasse em ata que foi agredido, fisicamente e verbalmente, pela colega de Câmara, prometendo ir à delegacia ao final da sessão. Na ocasião, Sayuri também pediu que o presidente da Câmara registrasse em ata todas as vezes que foi agredida por Tonhão. "Me chamando de palhaça, falando da minha vida pessoal. Todas as calúnias que levantou nesta tribuna, que conste em ata também ", rebateu.

Tonhão afirma que as câmeras da Câmara filmaram o momento que ele foi agredido na saída do plenário e também depois, durante a suspensão da sessão.

"Em virtude da ameaça que a vereadora fez em bom tom pra mim, para que eu tome cuidado, não vou dizer outras coisas aqui porque não quero polemizar o assunto. Vou sair e registrar o boletim de ocorrência", justificou.

Segundo o vereador, a colega teria lhe agredido após fala na tribuna, onde ele afirma que ela é uma empresária bem sucedida, apesar de não declarar todo o seu patrimônio. Ele não detalhou a agressão.

A reportagem procurou o presidente da Câmara e o vereador Tonhão para falar sobre o caso, mas ambos não retornaram as ligações e mensagens.

Tags:   Política
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