A cidade de Corumbá, que já foi reconhecida como uma das mais bem administradas do estado de Mato Grosso do Sul e do Brasil, agora vive uma profunda crise financeira e segue ladeira abaixo, nos índices responsáveis por medir a eficiência da gestão municipal. O pior, é que a situação afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados à população.
Essa é a conclusão de um estudo recente da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que avaliou o desempenho financeiro de 5.240 municípios, onde moram 97,1% dos brasileiros. O estudo usou o IFGF – Índice Firjan de Gestão Fiscal, que considera fatores como autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos.
Segundo o IFGF, a gestão das contas de Corumbá chegou em 2022, no pior patamar já registrado nos últimos 10 anos. Em 2014, por exemplo, a cidade era a 3ª melhor do estado e a 129ª do país. Em 2022, caiu para a 47ª posição estadual e a 2.558ª nacional.
Esse quadro de deterioração das finanças municipal, se deve principalmente pelo alto grau de comprometimento da folha e consequentemente baixa capacidade de investimento, mesmo com o aumento da arrecadação de impostos.
O estudo da FIRJAN alerta para a necessidade de uma gestão fiscal responsável e transparente, que garanta o equilíbrio das contas públicas e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
A tabela a seguir mostra a evolução do ranking de Corumbá no IFGF desde 2013: