A fusão do Patriota com o PTB, que dará lugar ao PDR no Brasil, vai provocar uma disputa pelo comando da sigla em Mato Grosso do Sul. O Patriota é comando pelo deputado estadual Lídio Lopes e o PTB pelo ex-senador Delcídio Amaral, que também estão de olho na presidência da nova sigla.
O deputado Lídio Lopes participa de um encontro da Unale em Fortaleza e não retornou as mensagens da reportagem, mas já declarou que não continuará na sigla de não for o presidente.
Após a fusão, ele foi questionado por filiados ao Patriota sobre o futuro deles na legenda e avisou que reunirá o grupo assim que voltar de viagem.
Com a fusão, filiados às duas siglas podem trocar de partido sem perder o mandato, o que torna o momento decisivo. Na Capital, os dois vereadores da sigla aguardam a definição para decidir para onde vão, em busca da reeleição.
A esposa de Lídio, prefeita Adriane Lopes, se filiou ao PP, mas uma parte dos filiados ao Patriota querem uma chapa menos forte. Eles acreditam que não terão chance de eleição em uma chapa com o PP
Procurado pela reportagem, Delcídio disse que está aguardando cenas do próximo capítulo. Sobre possível presidência, respondeu: “ando devagar, porque já tive pressa”.
Na Capital, a fusão garantirá ao PRD a segunda maior bancada da Câmara, com Paulo Lands (Patriota), Edu Miranda (Patriota) e William Maksoud (PTB). O trio também poderá mudar de partido com a fusão. Willian e Edu já decidiram que trocarão de partido. Willian estuda mudança para o PSDB e Edu, para o MDB.