No processo, a mulher, uma brasileira de 35 anos e mãe de quatro filhos, alega que trabalhou sete dias na semana durante quase dois anos para Neymar. Ela era responsável pelos afazeres domésticos do jogador, mas relata que, entre suas tarefas, também estava cortar as unhas dos amigos do craque. O Le Parisien está utilizando o termo "trabalho oculto" para se referir ao caso, termo usado na França para as atividades feitas fora da jornada estabelecida.
De acordo com a matéria, a ex-funcionária está pedindo uma indenização para Neymar de 368 mil euros, o que corresponde a cerca de R$ 1,94 milhão. Ela recebia 15 euros por hora trabalhada, cerca de 70 reais, e, como não havia sido registrada, anotava em um caderno a sua jornada diária,
A reportagem também afirma que a mulher trabalhou até duas semanas antes de dar à luz seu quarto filho, que nasceu prematuro. O caso está correndo no tribunal de Saint-Germain-en-Laye, comuna francesa a cerca de 20 quilômetros do centro de Paris.
A mulher contou com o apoio de entidades filantrópicas, como a Secours populaire e a Restaurants du C?ur, para arcar com os custos do processo. Segundo o Le Parisien, ela e seus advogados tentaram encontrar uma saída pacífica, através de um acordo entre as partes, mas não obtiveram retorno.
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