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GAECO mira organização criminosa que obras públicas não realizadas em cidades de MS

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta quinta-feira (16/11), a Operação Laços Ocultos.

Por Midia NAS em 16/11/2023 às 14:35:35
Foto: Reprodução internet

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta quinta-feira (16/11), a Operação Laços Ocultos.

O objetivo foi o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 44 (quarenta e quatro) mandados de busca e apreensão, nos Municípios de Amambai/MS, Campo Grande/MS, Bela Vista/MS, Naviraí/MS e Itajaí/SC, em apoio à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Amambai.

A investigação iniciada pela 1ª Promotoria de Justiça de Amambai, e desdobrada pelo GECOC, apura a existência de organização criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações e contratos públicos, e lavagem de dinheiro. Dentre os alvos estão dois vereadores, quatro secretários municipais, servidores públicos e empresários.

Segundo levantamentos, a organização criminosa atua há anos fraudando licitações públicas que possuem como objeto a contratação de obras e serviços de engenharia no Município de Amambai e outros, principalmente por meio de empresas ligadas a familiares, com sócios até então ocultos. Nos últimos seis anos, os valores dos contratos obtidos pelo grupo criminoso ultrapassam 78 milhões de reais.

Perícias de engenharia, em obras vistoriadas presencialmente pelo corpo técnico, detectaram superfaturamento e inexecução parcial, assim como análise realizada por órgão técnico do Ministério Público identificou pagamento de propina das empresas integrantes do grupo criminoso em benefício de agentes políticos e servidores públicos municipais responsáveis pela fiscalização das obras.

A operação contou com apoio operacional do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e da Força Tática, todos da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Laços ocultos, termo que dá nome à operação, decorre do oculto vínculo apurado entre os investigados.

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