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Eleitores argentinos no Brasil votam por defesa da democracia

O Consulado Geral Argentino em São Paulo registrava movimentação bastante tranquila na manhã deste domingo (19), dia do segundo turno das eleições presidenciais do país vizinho.

Por Midia NAS em 19/11/2023 às 16:42:25
Foto: Reprodução internet

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Em Brasília, Argentinos puderam votar na embaixada do país. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

"Espero que melhorem as coisas, que diminua a inflação, que se devolva um pouco a paz no caos em que se está vivendo na Argentina. Eu entendo que as pessoas estejam cansadas, bravas, porque a economia não funciona, mas está em jogo muito mais do que isso, não é?".

Já o professor Adrian Fanjul disse não ter grandes expectativas sobre o novo governo, e que seu voto foi no sentido de evitar que o fascismo tome o poder na Argentina. "O que seria bom para mim infelizmente nenhum dos candidatos vai fazer. O que deveria se fazer é romper com o Fundo Monetário Internacional e promover uma política de desenvolvimento. Infelizmente acho que nenhum dos candidatos vai fazer isso", ressaltou.

Brasília

Julia Lupine é brasileira, mas por ser filha de argentinos tem direito ao voto. É a segunda vez que vota nas eleições argentinas. Na embaixada da Argentina, em Brasília, ela se mostrou apreensiva pela possibilidade de uma vitória da extrema direita, representada por Milei.

Para ela, a situação vivida pelo país vizinho atualmente se assemelha ao cenário eleitoral do Brasil em 2018, quando Jair Bolsonaro surgiu como nome da extrema direita e saiu vitorioso. "É difícil [a situação na argentina], porque a gente passou algo semelhante no Brasil. Estou com medo que a extrema direita vença. E acho que seria muito ruim para os direitos [da população]".

*Colaborou Joédson Alves, repórter fotográfico da Agência Brasil

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