A decisão acontece poucas horas depois da atriz Susan Sarandon perder sua agência de representação, a UTA, depois de fazer declarações em apoio da Palestina em seus perfis. A informação foi confirmada ao Deadline por um representante da agência.
Barrera, que fez a protagonista Sam Carpenter nos últimos dois filmes de "Pânico", escreveu em seus Stories no Instagram que Gaza se tornou um campo de concentração durante o conflito no Oriente Médio. "Eles estão encurralando todo mundo, sem ter onde ir, sem eletricidade, sem água... as pessoas aprenderam nada de nossas histórias", declarou a atriz, que também declarou que a guerra "é genocídio e limpeza étnica".
A atriz também publicou nas redes que vem buscando vídeos e informações do lado palestino há duas semanas. Em seguida, ela acusou a mídia americana e os algoritmos das redes sociais de privilegiarem a cobertura israelense da guerra. "A censura é real. Os palestinos sabem disso, eles sabem que o mundo tenta invisibilizá-los há décadas. Continuem compartilhando."
Susan Sarandon, por sua vez, vem participando de manifestações pró-Palestina nas últimas semanas. Ela também compartilhou uma publicação do gênero feita pelo músico Roger Waters no X, o antigo Twitter, e escreveu textos nas redes que criticam o preconceito contra palestinos durante a guerra.
"Há muitas pessoas com medo de serem judeus neste momento, e elas estão tendo um gostinho do que é se sentir um muçulmano neste país", ela publicou recentemente.
A demissão de Barrera de "Pânico 7" acontece pouco depois do fim das greves dos atores e dos roteiristas de Hollywood, que paralisaram a produção do filme dirigido por Christopher Landon. As filmagens ainda não começaram, mas ainda não se sabe como o desenvolvimento da sequência será afetado –a atriz era a protagonista do projeto. O longa ainda não tem previsão de lançamento nos cinemas.
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