O deputado federal Marcos Pollon, presidente do PL em Mato Grosso do Sul, comentou a operação envolvendo um deputado do partido nesta manhã.
Pela rede social, o deputado falou em justiça. "Acabo de tomar conhecimento de fatos lamentĂĄveis envolvendo um parlamentar do PL em meu estado. Que a justiça prevaleça, apuradas as devidas responsabilidades que responsĂĄveis sofram os rigores da lei", postou.
O Ministério PĂșblico de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Successione.
Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporĂĄria e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande/MS e Ponta Porã/MS. Entre os alvos, o deputado Neno Razuk, quatro assessores parlamentares (entre os quais dois são policiais militares da reserva) e outras oito pessoas vinculadas à organização criminosa.
O Gaeco, com apoio do Garras, tenta combater uma organização criminosa responsĂĄvel por diversos roubos praticados mediante o emprego de arma de fogo e em concurso de agentes, em plena luz do dia e na presença de outras pessoas, em Campo Grande/MS.
Segundo a investigação, tudo no contexto de disputa pelo monopólio do jogo do bicho local.
As investigações constataram, ainda, que a organização criminosa tem grave penetração nos órgãos de segurança pĂșblica e conta com policiais para o desempenho de suas atividades, revelando-se, portanto, dotada de especial periculosidade.
O deputado confirmou que recebeu visita da polĂcia nesta manhã, quando levaram dois aparelhos celulares, computador e uma arma, que ele afirmou ser registrada. Entretanto, alegou inocĂȘncia.
"Uma injustiça ter sido acordado desta maneira pela manhã. Não tenho nada a ver com jogo de bicho em Campo Grande, nenhuma banca, nem nada. Estão Querendo jogar nas minhas costas", declarou.
O deputado afirmou que os mandados foram autorizados por um juiz de primeira instância, mas diz confiar na justiça, porque tem certeza de sua inocĂȘncia.