Ordem de serviço foi assinada, na manhã desta terça-feira (19), no Bioparque Pantanal, em Campo Grande. A solenidade contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e o interino do Ministério dos Transportes, George Santoro. Ordem de serviço do acesso à ponte da Rota Bioceânica é assinada em MS
O governo federal assinou, na manhã desta terça-feira (19), a ordem de serviço para a construção do acesso à ponte da Rota Bioceânica sobre o rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai). A obra terá investimento de R$ 711 milhões e inclui a recuperação da BR-267. (Veja o vídeo acima)
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e o interino do Ministério dos Transportes, George Santoro, participaram da solenidade, que ocorreu no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.
De acordo com a União, o investimento de R$ 472,4 milhões será voltado para pavimentar um trecho de 13km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta, onde está sendo construída a ponte sobre o rio Paraguai.
Ainda está prevista a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte. Segundo o governo federal, a obra deve ser concluída no prazo de 26 meses.
Mapa mostra traçado do acesso à ponte da Rota Bioceânica em Porto Murtinho
Thiago Fontoura
Durante o evento, também foi assinada a ordem de serviço para restauração de 101 km da rodovia BR-267, que segue do subtrecho da MS-472 até o acesso a Porto Murtinho, no km 577 até o km 678. O investimento federal será de R$ 239,2 milhões, que totaliza os R$ 711 milhões em investimentos para a Rota Bioceânica.
A empresa vencedora da licitação foi o Consórcio PDC Fronteira, formado pela Construtora Caiapó e pelas empresas DP Barros – Pavimentação e Construção e Paulitec Construções. A obra é parte da Rota Bioceânica, que vai ligar Mato Grosso do Sul ao Chile passando por Paraguai e Argentina.
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Ordem de serviço de R$ 711 milhões é assinada em MS
Saul Schramm
Para a ministra Simone Tebet, a Rota Bioceânica abre um novo caminho para Mato Grosso do Sul e o Brasil. "A rota de Mato Grosso do Sul, por exemplo, também beneficia Paraná e Santa Catarina. Nossos produtos vão chegar no mercado asiático são 7 mil km a menos de distância e mais ou menos 20 dias a menos para chegar. Os produtos do Centro-Oeste brasileiro serão muito mais competitivos e poderão chegar muito mais baratos a estes mercados".
De acordo com o governador Eduardo Riedel (PSDB), os investimentos são essenciais para viabilizar o projeto da Rota Bioceânica e assim encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico.
"A Rota Bioceânica significa um novo caminho para os mercados do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além da integração com os povos da América do Sul", descreveu Riedel.
Obras vão chegar a R$ 711 milhões em Mato Grosso do Sul
Saul Schramm
O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, declarou que o município vai representar boa parte da população brasileira. "Porto Murtinho é o portal da rota bioceânica e é uma cidade de 15 mil cidadãos, mas muito importante no cenário sul-mato-grossense e para o Brasil. O investimentos do PAC do corredor bioceânico vai impactar na vida de 150 milhões de brasileiros", afirmou o prefeito.
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