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Evento aponta necessidade de protocolo para atender autistas em casos de salvamento


Autoridades e representantes da sociedade civil participaram nesta quinta-feira (3) da abertura do 1° Seminário Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, promovido pelo Corpo de Bombeiros. No evento se discute um protocolo específico de atendimento ao público em casos de acidentes, incêndios e socorro.

“Nós sabemos que nunca é tarde para aprender. Muitas vezes nos questionamentos se fizemos um bom atendimento. Se não tivermos conhecimento sempre vamos deixar de fazer algo. Somos sensíveis com a causa e este seminário será importante para debater o tema”, descreveu o Comandante em exercício do Corpo de Bombeiros, Artêmison Monteiro de Barros.

O protocolo de atendimento aos autistas começou em Santa Catarina, já é usado no Paraná e está em vigor no Mato Grosso do Sul há um mês. A intenção é realizar um atendimento humanizado e especializado a este público em diferentes ocorrências, com o devido treinamento para corporação.

“Proposta interessante, pois todos os dias nos deparamos com estas ocorrências. Ter um procedimento padrão aos autistas vai evitar muitos transtornos. Importante a Sejusp entender mais sobre o tema, tendo uma abordagem mais humanizada e com conhecimento”, destacou o secretário-adjunto de Segurança Pública, Ari Carlos Barbosa.

A secretária-adjunta da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Christine Maymone, destacou que tanto a saúde, como a segurança tem um legado de apoio a ciência. “Não dá para fazer nada sem conhecimento científico, ele deve ser a base de tudo. Temos que estar preparados para atender a todos, tirando a lente do preconceito”.

O delegado João Reis Barros, que tem um filho autista, destacou que estava muito feliz com a realização do seminário. “As forças de segurança precisam ter o mínimo de conhecimento e preparo para lidar com estas ocorrências. Que esta seja uma bandeira da segurança pública. Temos que saber como agir e que todos estejam atentos com esta questão”.

O seminário começou nesta tarde (3) e segue com palestras, debates e discussões até amanhã (04). A intenção é que este protocolo seja usado pelas demais forças estaduais e também encaminhado para o Ministério da Justiça, para que seja usado em nível nacional.

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