O plano de segurança começará a ser colocado em prática no próximo sábado, dia 3, com as celebrações de pré-carnaval. Na proposta apresentada, os policiais ficarão empenhados também nos dias que antecedem o feriado (5 a 9 de fevereiro) e se estenderá depois da quarta-feira de cinzas, 14, até o dia 18, no domingo de pós-carnaval.
De acordo com a PM, a Operação Carnaval vai ter a participação das polícias rodoviárias, que terão o trabalho de assegurar a segurança nas estradas; e também da PM Ambiental, focada na prevenção de crimes e na proteção das pessoas que pularão o carnaval nas áreas rurais do território paulista.
Também haverá policiamento específico no litoral do Estado, além de reforço que já existe com a Operação Verão, que se encontra em andamento. A PM anunciou que serão usados drones, helicópteros e embarcações durante a operação.
Dentro do policiamento está prevista também a presença de policiais próximos às festas e agentes à paisana - policiais com trajes civis -, que vão se misturar com o público para fazer o monitoramento de atividades ilícitas e suspeitas durante as festividades.
Os policiais da Operação Carnaval tiveram treinamento específico para lidar com casos de importunação sexual, segundo a PM. Os agentes vão atuar no acolhimento e encaminhamento das vítimas para as redes de proteção.
O plano também terá, conforme a Polícia Militar, um policiamento ostensivo para flagrar roubos e furtos de celular, e um trabalho específico de combate a receptação dos aparelhos.
"A receptação dos celulares é muito rápida. O criminoso furta o celular, leva para outra pessoa e já sai daquela área. Por isso, estamos com uma operação em andamento justamente para combater a receptação de aparelhos de celular", afirmou o comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, em nota.
Durante o carnaval de 2023, o Estado de São Paulo registrou 3.486 roubos e furtos de celular. Cerca de 630 prisões foram efetuadas. No balanço feito pela Secretaria de Segurança Pública, publicado antes do final de semana de pós-carnaval, os aparelhos foram recuperados em quase 600 ocorrências.
Apesar do número alto de roubos e furtos, a secretaria afirmou ter havido queda em relação às edições de 2020 e 2019 (as últimas no pré-pandemia), quando foram notificados, respectivamente, 5.450 e 5.471 crimes desse tipo.