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TSE aprova lista trĂ­plice para vaga no TRE-PR

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta quinta-feira (1Âș), por unanimidade, a lista trĂ­plice de indicados ao cargo de desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do ParanĂĄ (TRE-PR).

Por Midia NAS em 01/02/2024 às 22:21:30
Foto: Reprodução internet

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta quinta-feira (1Âș), por unanimidade, a lista trĂ­plice de indicados ao cargo de desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do ParanĂĄ (TRE-PR). Agora, a relação Ă© encaminhada ao presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, que irĂĄ escolher e nomear o integrante à cadeira vaga, conforme prevĂȘ a legislação.

Compõem a lista os juristas Graciane Aparecida do Valle Lemos, JosĂ© Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior. A vaga foi aberta com a saĂ­da de Tiago Paiva dos Santos.

A nomeação de um novo juiz Ă© necessĂĄria para que o tribunal regional possa julgar processos de cassação de registro ou perda de diploma. Um deles trata do senador Sergio Moro (União-PR).

O senador Ă© alvo de ações protocoladas pelo PT e pelo PL na Justiça Eleitoral. Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no perĂ­odo de prĂ©-campanha em 2022 e pedem a cassação do mandato.

O julgamento havia sido marcado para o dia 8 de fevereiro. No entanto, em nota oficial divulgada nesta quinta-feira, o TRE-PR informou que as datas dos julgamentos serão definidas somente após o quadro de sete juĂ­zes membros estar completo.

"De acordo com o artigo 28, § 4Âș, do Código Eleitoral, as decisões dos tribunais regionais sobre quaisquer ações que possam resultar em cassação de registro ou perda de diploma somente poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros", diz a nota. "Com o quadro de juĂ­zes membros completo, serĂĄ imediatamente designada data para julgamento dos processos que exijam julgamento por quórum completo", finaliza o documento.

Entenda o caso

Em dezembro ao ano passado, o MinistĂ©rio PĂșblico Eleitoral (MPE) do ParanĂĄ defendeu a cassação do mandato de Moro por entender que houve uso "excessivo de recursos financeiros" antes da campanha eleitoral.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de prĂ©-candidatura à PresidĂȘncia da RepĂșblica. Em seguida, ele deixou o partido e passou a fazer campanha ao Senado.

Foram citados gastos de aproximadamente R$ 2 milhões com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vĂ­deos e consultorias.

No caso de eventual cassação, caberĂĄ recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em BrasĂ­lia. No entanto, se a possĂ­vel condenação for mantida, novas eleições para o Senado deverão ser convocadas no estado.

Durante a tramitação do processo, a defesa do senador negou as irregularidades e disse que as acusações tĂȘm "conotação polĂ­tica". Para a defesa, gastos de prĂ©-campanha à PresidĂȘncia não podem ser contabilizados na campanha para o Senado, uma vez que um cargo Ă© de votação nacional e o outro somente no ParanĂĄ.

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