O suspeito, de 22 anos, morto em confronto com equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na madrugada deste sábado (3), no Aero Rancho, em Campo Grande, fugiu do cerco policial na zona rural de Terenos através de corrida em veículo por aplicativo.
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Segundo informações do boletim de ocorrência, o autor depois de atropelar o sargento do do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), abandonou a caminhonete S-10 com placas falsas, e foi resgatado por um motorista de aplicativo, de 31 anos, utilizando um veículo Virtus, próximo a um bar às margens da BR 262.
Em diligências os policiais chegaram até o endereço do condutor, na rua Cajazeiras, onde teve o confronto com o suspeito, no momento em que saiu armado pela porta da sala da residência. Com ele foi apreendido um revólver.
O motorista de aplicativo estava na casa juntamente com a esposa. Ele confirmou a corrida do município de Terenos à sua residência, onde o homem iria pernoitar.
“Ele estava bastante agitado e solicitou para não ser deixado em hotel, pois pagaria duas diárias. Pediu então, para ficar em minha casa até o amanhecer de hoje, com a promessa de pagar R$ 200. Como estou precisando de dinheiro, deixei ele dormir no sofá da sala”, afirmou o motorista, no registro policial.
O caso
Na noite da última quinta-feira (1º), equipe do Bope realizava fiscalização na MS-355, entre Terenos e Dois Irmãos do Burriti, quando ao tentar abordar uma caminhonete S-10 branca, o condutor aumentou a velocidade e jogou o veículo contra a viatura policial, atingindo um dos militares. Em ato continuo seguiu em fuga.
O militar teve ferimentos e foi socorrido para hospital Santa Casa, onde permanece internado. Seu quadro é estável, mas apresentou fratura na tíbia esquerda, quadril e ferimento na cabeça.
Após socorro, a S-10 foi localizada abandonada há alguns quilômetros a frente, com a parte frontal esquerda danificada. No veículo, os policiais encontram galões de combustível, lonas para acampamento, fardos de água, refrigerantes, energéticos, pizzas, pacotes de salgados, pneus reservas e um jogo de placas de carro.
Os militares acreditam que os produtos encontrados no veículo eram para abastecer um acampamento a semelhança que organizações criminosas usam em casos da modalidade de Domínio de Cidades para roubo a agências bancárias, ou ainda em entreposto de armazenamento de grande volume de drogas ilícitas.
As placas afixadas no utilitário, também, eram falsas, segundo informações da PM.