A cassação do mandato de Rafael Tavares (PRTB) ganhou repercussão na rede social, com reclamações de deputados do grupo da direita. Marcos Pollon (PL) chegou a fazer uma live em protesto e João Henrique (PL) gravou um vĂdeo dizendo que o tribunal que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegĂvel, no caso o TSE, acabou de cometer mais uma injustiça.
Chamou a atenção a rede social do presidente estadual do PRTB, Capitão Contar, que presidia o partido durante a eleição para deputado estadual, onde a sigla foi acusada de desrespeitar a cota de gĂȘnero, levando a cassação de votos e, consequentemente, a perda de mandato.
Capitão Contar não fez publicação sobre o caso na rede social e tambĂ©m não foi punido na ação. Na rede social dele, apenas crĂticas à gestão de Luiz InĂĄcio Lula da Silva.
Contar poderĂĄ concorrer na eleição de outubro, onde tenta convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro a apoiar a sua candidatura. Curiosamente, após toda a confusão, Contar e Rafael Tavares ainda podem parar no mesmo partido. Sem o mandato, Tavares deve concorrer ao cargo de vereador na Capital e Contar, que jĂĄ foi convidado para se filiar ao PL, espera a decisão de Bolsonaro, na agenda em Campo Grande, no dia 24 de fevereiro, e tambĂ©m pode integrar o grupo do PL em MS.
Durante julgamento na noite de ontem, os ministros consideraram que o partido, presidido por Contar, tinha consciĂȘncia de que uma das candidatas estava impedida de concorrer em razão de prestação de contas e que a outra não havia se afastado do cargo pĂșblico no tempo determinado pela legislação eleitoral.
O relator tambĂ©m pontuou que uma das candidatas chegou a ser contratada pelo candidato ao governo e presidente estadual do PRTB, Capitão Contar, bem como teve a prestação de contas zerada.