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Sem fumacê há quase um ano, ação contra mosquito da dengue volta a ser realizado em Campo Grande

Os serviços começam às 16h e têm previsão de término às 22h, por vários bairros da capital.

Por Midia NAS em 07/02/2024 às 20:35:41
Foto: Reprodução internet

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Os serviços começam às 16h e têm previsão de término às 22h, por vários bairros da capital. Fumacê volta a rodar pelas ruas de Campo Grande.

Edmar Melo/TV Morena

Sem o serviço de fumacê há quase um ano, o serviço contra o mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue, zika e chikungunya - volta às ruas de Campo Grande nesta quarta-feira (7). As visitas do carro com o inseticida ocorrem, prioritariamente, nos bairros com maior incidência da dengue.

Além do fumacê, algumas novas medidas foram deliberadas como a intensificação das ações de manejo e visitação domiciliar nos locais com alta incidência da doença. Até então, a aplicação do inseticida estava sendo feita somente com uso de bombas costais em ações pontuais.

"É necessário agirmos de maneira preventiva para evitar que haja um aumento de casos e, consequentemente, uma sobrecarga em nossos serviços de saúde", pondera a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo.

O coordenador da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores, Vagner Ricardo Santos, explica que para uma maior eficácia do inseticida, é necessário que o morador abra portas e janelas, assim o veneno consegue atingir os locais onde há maior probabilidade de estarem os mosquitos.

" O inseticida atinge os mosquitos adultos, preferencialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças. Ainda assim é possível que outras espécies sejam atingidas e, por isso, é necessária uma aplicação criteriosa do veneno", comenta.

O representante lembra que o método do fumacê é complementar, e por isso a importância da população manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. "É importante que a população colabore não deixando água parada, evitando assim que os mosquitos se proliferem. Os nossos levantamentos apontam que 80% dos focos estão dentro das casas e em materiais inservíveis passíveis de serem descartados no lixo comum, como vasilhas, baldes e pequenos reservatórios, por exemplo".

O carro do fumacê começa a passar pelas ruas às 16h e têm previsão de término às 22h. Nesta quarta-feira, os trabalhos foram concentrados no Coronel Antonino e na Vila Nasser.

Casos de dengue em Campo Grande

Do dia 1° de janeiro a 6 de fevereiro deste ano, foram notificados 816 casos de dengue em Campo Grande.

Até o momento não houve a notificação de nenhum caso de zika e apenas 1 chikungunya. Em todo o ano passado, a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e seis óbitos provocados pela doença. Foram notificados, de janeiro a dezembro de 2023, 92 casos de zika e 176 de chikungunya.

Campo Grande fechou o segundo semestre apresentando redução significativa nos casos de dengue, se comparado com o período anterior. O pico da doença foi registrado em abril, com mais de 3 mil casos notificados.

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