Entre os convocados, nove estiveram na Rússia - seriam dez, se considerarmos que Daniel Alves era o capitão daquele grupo, mas se lesionou pouco antes do Mundial e precisou ser cortado. A lista de repetentes tem os goleiros Alisson e Ederson, os zagueiros Thiago Silva e Marquinhos, os laterais Daniel Alves e Danilo, os volantes Casemiro e Fred, e os atacantes Neymar e Gabriel Jesus. Os outros 16 são estreantes na Copa do Mundo.
Dos que enfrentaram a Bélgica em 6 de julho de 2018, foram convocados novamente Alisson, Thiago Silva, Neymar e Gabriel Jesus. Hoje, dois seguem titulares absolutos, e os quatro são da confiança de Tite desde que ele assumiu a seleção, há mais de seis anos.
O treinador disse não saber o quanto a experiência do último Mundial influenciou na hora de definir os nomes de agora. "Alguma coisa eu incorporei, mas são situações diferentes. É muito cruel estar comparando uma situação com a outra", afirmou, após anunciar os 26 nomes.
Depois, ele considerou que, apesar do fracasso naquela Copa do Mundo, o trabalho realizado ficou a contento. "Se nós não fizéssemos uma boa campanha em 2018 eu não teria sido convidado para permanecer. Eu não tenho falsa ilusão. O desempenho daquela equipe é que trouxe a possibilidade de trabalho agora", sustentou.
Fato é que mais da metade do grupo foi mudado, ainda que essa renovação tenha seguido fielmente um dos mantras de Tite. "Equilíbrio é fundamental", repetiu ele nessa segunda-feira, da mesma forma que faz a cada entrevista. "E equilíbrio é fundamental na vida, não só no esporte. Tenho isso como convicção."
O equilíbrio pode ser visto na definição de quem ficaria e de quem sairia. "A gente tem atletas experientes nos três setores, e tem atletas que surgiram, atletas novos, atletas olímpicos, também nos três setores. Isso também dá um equilíbrio na equipe", acrescentou o auxiliar técnico Cleber Xavier.