"Nós mudamos a economia de um pouso na Lua", afirmou Steve Altemus, CEO e cofundador da Intuitive Machines, durante uma coletiva de imprensa realizada em parceria com a Nasa.
Tanto Altemus quanto Joel Kearns, representante da área de exploração da Nasa, destacaram que consideram a missão um sucesso.
Altemus afirmou que a Odysseus, por enquanto, continua produzindo energia a partir da luz solar, mas já se projeta o momento em que isso deixará de acontecer. A partir disso, a empresa colocará a sonda para dormir.
A ideia, depois disso, é tentar reanimar a Odysseus (algo semelhante ao que aconteceu com o recente pouso japonês) assim que os painéis solares voltarem a serem iluminados, segundo Altemus, em duas ou três semanas.
O cofundador da empresa também destacou que, apesar de considerado um pouso privado, houve a participação da Nasa, de diversas agências governamentais e também de outras nações, como Austrália, Reino Unido, Japão, África do Sul, Índia, entre diversos outros citados.
Na última quinta-feira (22), Odysseus se tornou a primeira sonda comercial a pousar na Lua, marcando o retorno dos Estados Unidos ao satélite natural da Terra após mais de 50 anos.
A sonda, de mais de quatro metros de altura, porém, teve um problema no pouso. Ela deveria acabar em uma posição vertical em solo lunar, mas acabou tombando de lado.
Inicialmente, as operações da sonda no solo lunar deveriam durar cerca de sete dias. Porém, na terça (27), a empresa afirmou que baterias, alimentadas por energia solar, poderão durar "por mais 10 ou 20 horas", acrescentando que ainda estão tentando determinar o momento exato em que se esgotarão.
Image Thread: The IM-1 Mission successfully landed the first spacecraft on the Moon's south pole region, marking the United States' first return since Apollo 17 and the first commercial lunar lander to transmit valuable science data of each NASA payload from the lunar surface. In pic.twitter.com/kZnhOxTtXS
— Intuitive Machines (@Int_Machines) February 28, 2024