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em Corumbá

VÍDEO: Vereadores aprovam empréstimo de R$ 64 milhões e sessão termina em confusão em Corumbá

Presidente da Câmara e outros dois vereadores foram contra aprovação do empréstimo


População criticou aprovação do projeto. (Reprodução; Fala Povo)

A sessão extraordinária da Câmara de Corumbá terminou em confusão nesta segunda-feira (4). Os vereadores autorizaram a Prefeitura Municipal a realizar empréstimo de R$ 64 milhões junto à Caixa Econômica Federal.

O projeto de lei foi discutido e aprovado em sessão convocada pelo prefeito Marcelo Iunes (PSDB). A matéria recebeu oito votos favoráveis e três contrários. Não votaram a favor do empréstimo o presidente da Casa, vereador Ubiratan Campos Filho (PSDB), e os vereadores Luciano Costa (PSDB) e Nelsinho Dib (MDB).

Além dos parlamentares, a sessão contou com a presença da população. Após a aprovação, alguns cidadãos levantaram e criticaram o empréstimo.

Vídeo flagrou os vereadores saindo do plenário em meio à população, momento em que um mototaxista teria encostado no vereador Yussef Mohamad El Salla (PDT). Assim, o parlamentar teria dado uma espécie de "chega para lá" no mototaxista e os dois foram separados por terceiros.

"Tira a mão de mim. Encostou a mão em mim", disse o vereador. Ao Jornal Midiamax, o presidente da Câmara, vereador Ubiratan, disse que irá tomar as providências cabíveis.

"Vi o vídeo. Vou pedir esclarecimentos ao vereador e após analisar as providências cabíveis", afirmou o presidente sobre a situação que envolve Yussef.

A reportagem tentou contato com o vereador Yussef por meio de ligação e mensagens pelo número disponível no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Contudo, não houve posicionamento até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para manifestação das partes.

Confira o vídeo da situação:

Empréstimo

O empréstimo de R$ 64 milhões possui aval do Governo Federal, do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) e será aplicado ao setor público. Durante a aprovação, vereadores contrários ao projeto criticaram a medida, alegando que faltam menos de 10 meses para o fim do mandato.

Portanto, questionaram o prazo de entrega para as obras previstas. Conforme a Prefeitura, o empréstimo deverá ser aplicado em:

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