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Bem-estar animal

Microchipagem para pets: uma responsabilidade do tutor para com seu animal

Uma cápsula do tamanho de um grão de arroz, implantada de forma subcutânea e indolor, que é capaz de armazenar informações importantes como nome do animal, endereço e telefone do tutor, vacinas, doença ou medicação que o animal toma.


Uma cápsula do tamanho de um grão de arroz, implantada de forma subcutânea e indolor, que é capaz de armazenar informações importantes como nome do animal, endereço e telefone do tutor, vacinas, doença ou medicação que o animal toma. Esse é o microchip para animais, um dispositivo eletrônico que funciona como um RG para os pets.

Ana Luiza Lourenço, titular da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea), afirma que, com o dispositivo é possível vincular
oficialmente o animal ao seu tutor, identificando um responsável legal pelo animal. "Em caso de perda, fuga ou abandono do animal ele facilita encontrar o tutor, que tem o dever de manter a integridade e responsabilidade com a criação do seu cão ou do seu gato", reforçou.

Para ter acesso a esses dados, basta uma câmera de celular para leitura de QRCode que vem numa placa que deve ser colocada na coleira do animal. E caso o animal perca essa placa com o código, é possível fazer a leitura do microchip com um leitor digital na própria Subea ou no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

A titular da pasta afirma ainda que a microchipagem dos animais deve ser adotada como estratégia de gestão pública. "Atualmente a prefeitura oferece de forma gratuita consulta, vacina, vermífugo, castração para os animais da população como uma forma de prevenir o aumento de animais abandonados nas ruas. Agora com o microchip, poderemos cobrar do
tutor o compromisso que ele assumiu ao decidir ter um animal". Somente no ano passado, aproximadamente oito mil animais foram microchipados pela subsecretaria e a pretensão para este ano é dobrar esse número.

"Hoje todos os animais que passam por consulta, aqui na Ubea, e são encaminhados para castração, são microchipados.
Nós planejamos realizar um mutirão para chipar um número maior de animais", ressalta Ana Luiza.

Pérola

A criadora de conteúdo digital, Glória Maria, passou um susto com sua cadelinha Pérola. Ela fugiu da casa de Glória, enquanto ela estava viajando. A tutora conta que resolveu castrar e microchipar ela, exatamente porque ela sempre escapava de casa, e tinha medo dela emprenhar em alguma dessas investidas. "Estava fora da cidade e quando vi, tinha uma notificação no meu e-mail, dizendo que alguém tinha feito a leitura do QRCode que pendurei na coleira dela e mostrando a localização", contou. Em seguida a pessoa que encontrou Pérola, mandou mensagem para o telefone de Glória, que estava cadastrado, e logo ela estava de
volta em casa.

A tutora conta que ficou sabendo sobre a importância do microchip depois de levar Pérola para ser castrada pelo programa de castração da Subea. "Graças a Deus ela já tinha microchip e a pessoa entrou em contato. Eu sou a prova da importância da microchipagem", enalteceu.

Ana Luiza Lourenço esclarece ainda a importância de entrar no site do fabricante do microchip e preencher os dados solicitados, para que seu animal possa ser encontrado mais facilmente.

"No caso da Pérola, a tutora seguiu o passo a passo do cadastro e pendurou a placa na coleira, o que se mostrou muito necessário para encontrá-la".

Microchip

A Prefeitura de Campo Grande, através da Subea, disponibiliza consultas veterinárias gratuitas as segundas, terças, quintas e sextas-feiras. São distribuídas 15 senhas pela manhã, a partir das 7h30 e 15 senhas pela tarde, a partir das 13h. O tutor deve ir até a unidade de atendimento com o seu animal, além de documento com foto, comprovante de residência e o número do NIS.

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