A disputa de uma vaga na decisão seria o reencontro do grupo profissional com o estádio, onde não joga desde 28 de janeiro, quando venceu o Santos por 2 a 1. Pouco depois daquela partida, o Palmeiras comunicou que não jogaria mais no estádio até que o gramado fosse reparado. As condições ruins do campo foram o motivo apontado para uma lesão do meia Giuliano, do Santos. Bruno Rodrigues, atacante do time, já havia se lesionado pela mesma razão, contra a Inter de Limeira.
A fase final da reforma envolve a instalação de cortiças. Foram importadas de Portugal 22 toneladas do material. Na última semana, foram liberadas pelas autoridades alfandegárias parte da importação, que estava no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, desde o dia 1º deste mês.
A cortiça é um material orgânico e isolante e funciona para um bom amortecimento. É considerada a melhor opção no mercado para evitar que a grama superaqueça, como aconteceu com o antigo composto termoplástico. As temperaturas elevadas na cidade de São Paulo derreteram o componente do gramado sintético, transformando o material em uma pasta que grudou na chuteira de atletas.
O Palmeiras joga a semifinal do Paulistão no dia 27 de março, quarta-feira da próxima semana, após a paralisação do torneio em razão da Data Fifa. O Allianz Parque foi interditado pela FPF para a realização de partidas do Estadual desde o dia 4 de fevereiro. Caso a volta seja confirmada para o próximo jogo, serão 58 dias em que o Palmeiras esteve longe de casa.