"Goran e eu decidimos encerrar nosso trabalho conjunto há alguns dias. Nossa química na quadra teve seus altos e baixos, mas nossa amizade sempre foi sólida. Na verdade, tenho orgulho de dizer que, além de conquistar torneios, também tivemos uma batalha paralela no ludo durante muitos anos. E esse torneio nunca termina para nós. Obrigado por tudo amigo, eu te amo", disse o tenista, ao publicar a mensagem nas redes sociais, ao lado de uma foto em que ambos competem no jogo de tabuleiro.
Ivanisevic chegou ao time de Djokovic há seis anos, integrando a equipe então liderada pelo eslovaco Marian Vajda, o técnico que mais trabalhou com o sérvio ao longo de sua carreira. O croata, que chegou a ser número dois do mundo quando era jogador, foi campeão de Wimbledon em 2001, contando com a força do seu poderoso saque.
Djokovic brincou com o alto nível do fundamento do seu agora ex-treinador. "Lembro-me com clareza do momento em que convidei Goran a fazer parte da minha equipe. Aconteceu em 2018 e eu e Marian (Vajda) queríamos inovar e trazer um pouco de 'saque mágico' para nossa dupla. Na verdade, trouxemos não só trabalho, mas também risadas, diversão, a volta ao posto de número 1 no final do ano, recordes e 12 títulos Grand Slams (além de algumas finais). Devo mencionar algum drama também?", anunciou Djokovic em suas redes sociais.
Atual número 1 do mundo, o tenista da Sérvia não faz um bom começo de temporada neste ano. Ele ainda não levantou um troféu sequer, nem disputou finais. Em três torneios disputados até agora, seu melhor resultado foi a semifinal no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.
Ele decidiu não entrar na chave do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio que está sendo disputado no momento, para se concentrar em sua preparação para a gira de saibro na Europa.