Vander não enxerga Simone como ameaça à candidatura ao Senado
O deputado federal Vander Loubet (PT) afirmou à reportagem que não enxerga a ministra do Planejamento do Governo Lula, Simone Tebet (MDB), como uma rival ou ameaça à sua pré-candidatura ao Senado.
O deputado federal Vander Loubet (PT) afirmou à reportagem que não enxerga a ministra do Planejamento do Governo Lula, Simone Tebet (MDB), como uma rival ou ameaça à sua pré-candidatura ao Senado.
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Na avaliação do deputado, os dois têm bases diferentes, que não entrariam em confronto. "Acho que não. Temos bases diferentes. Eu, pela história e com o PT, afinal sempre fui do partido e, por isso, que me candidatei à presidência nesses tempos de desafios complexos da reeleição do Presidente Lula. Além disso, tenho seis mandatos e 22 anos de serviços prestados ao municipalismo de MS", declarou.
O deputado federal entende que os projetos agregam à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra Simone é uma grande liderança do MDB e entendo que agregamos ao projeto de reeleição do Presidente Lula em 2026", opinou.
Vander Loubet já comunicou ao partido que não disputará a reeleição para o sétimo mandato como deputado federal, pois deseja concorrer ao Senado. Ele, inclusive, informou que disputará a presidência do partido na eleição deste ano.
Simone Tebet ainda não declarou, oficialmente, o interesse em disputar o Senado e nem se isso ocorreria no Estado. Ela confidenciou a alguns filiados ao MDB de Mato Grosso do Sul que aceitaria a missão, mas sem dizer onde.
Simone ganhou a antipatia do eleitor mais de direita quando decidiu apoiar Lula no segundo turno, após ficar em terceiro lugar na disputa pela presidência.
Com a possibilidade de Simone candidata, há quem aposte que o PT poderia abrir mão de lançar candidato no Estado para apoiá-la. Entretanto, dentro do PT em Mato Grosso do Sul, uma boa parte avalia o quadro com pensamento próximo ao de Vander, de que uma candidatura não elimina a outra, principalmente porque a eleição abrirá duas vagas.
No partido, todos concordam que o sucesso das duas candidaturas depende da gestão de Lula, que atualmente vive uma crise de popularidade.
Foto: divulgação