Polícia diz que foi chamada no Aeroporto Municipal de DeLand por volta das 14h26 (horário local). A solicitação apontava que a vítima, identificada pela como Giulianno Scotti, teria feito "um pouso forçado".
Nas redes sociais, o amazonense afirmava ser paraquedista profissional. Giulianno -que morava nos Estados Unidos- também escreveu que praticava base jump (salto de penhascos, prédios e pontes) e pilotava paramotor. Ele também compartilhava alguns vídeos dos saltos de paraquedas que fazia.
Brasileiro foi encontrado caído em uma avenida. Serviços de emergência constaram a morte de Giulianno no local.
Segundo paraquedista envolvido na colisão foi atendido no local. Ele sofreu apenas ferimentos leves e não teve o nome divulgado.
Investigação preliminar apontou que Giulianno e o segundo paraquedista colidiram, ainda no ar, informou a polícia nesta terça-feira (2). Não há detalhes sobre o acidente, nem se os dois envolvidos abriram os paraquedas antes de atingirem o solo.
Identificação do paraquedista havia sido mantida em sigilo inicialmente. O Departamento de Polícia de DeLand anunciou nesta segunda-feira que a decisão inicial ocorria enquanto se aguardava a notificação dos familiares da vítima. A rede de televisão CBS News informou que outro paraquedista morreu no Aeroporto Municipal de DeLand, em outubro de 2022, após um pouso malsucedido. A suspeita na época era que o paraquedas da vítima estava com defeito.
Corpo de Giulianno foi encaminhado ao Gabinete Médico Legista do Condado de Volusia. Será realizada autópsia para determinar a causa da morte.
A causa do acidente segue sob investigação das autoridades locais. Não há informações se haverá translado do corpo para o Brasil, nem informações do velório do paraquedista.
AMIGOS LAMENTAM MORTE
Amigos lamentam morte de paraquedista. O clube de paraquedismo Skydive Amazonas, sediado em Manaus, lamentou a morte do "atleta, amigo, parceiro e instrutor". "A vida não será a mesma sem você, Scotti. Que luz você era. Você tornou os dias de trabalho emocionantes", escreveu McKenna Knipe, amiga do brasileiro.
À reportagem, o Itamaraty afirmou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Orlando (EUA), permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares do brasileiro.
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