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Enel terá que pagar multa de R$ 165,8 milhões por apagão em São Paulo após Aneel rejeitar recurso

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, por unanimidade dos votantes, manter a multa de R$ 165,8 milhões, aplicada à Enel São Paulo por conta da demora em restabelecer o serviço após o apagão de novembro de 2023.


A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, por unanimidade dos votantes, manter a multa de R$ 165,8 milhões, aplicada à Enel São Paulo por conta da demora em restabelecer o serviço após o apagão de novembro de 2023. A multa havia sido aplicada pela área técnica na Aneel em fevereiro, mas a empresa recorreu. Agora, a penalidade foi confirmada pela diretoria colegiada da agência e deverá ser paga pela Enel. A problemática iniciou-se a partir de uma tempestade com ventos de até 105 quilômetros por hora que impactou o fornecimento de energia a milhões de consumidores na capital paulista e região metropolitana. Parte dos cidadãos chegaram a ficar uma semana sem o serviço.

Segundo a área técnica da Aneel, a penalidade está sendo aplicada pelo longo tempo de restabelecimento do serviço e não pela ocorrência em si. Entre os pontos destacados está o aumento "significativo" da quantidade das equipes apenas na segunda-feira, 6 de novembro, embora a ocorrência tenha se iniciado na sexta-feira anterior, em 3 de novembro. O pico das unidades sem luz ocorreu entre 18h e 19h da sexta-feira, mas, 24 horas depois, apenas 60% dos consumidores tiveram o fornecimento de energia restabelecido. À agência, a empresa alegou que os ventos fortes foram atípicos e que a Enel atuou rapidamente para religar os serviços.

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