Três homens, de 63, 60 e 47 anos, foram presos durante a operação conjunta da Polícia Civil com a DECON, DERF, IAGRO e a colaboração da Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção de Paranaíba (MS). Em uma chácara, que servia como frigorífico clandestino, foram encontrados cerca de 3 toneladas de carne
PCMS/Divulgação
Três homens, de 63, 60 e 47 anos, foram presos suspeitos de abate clandestino de animais. Durante a operação em Paranaíba, as autoridades encontraram quase 3 toneladas de carne para comercialização ilegal e imprópria para consumo.
A operação foi uma parceria da Polícia Civil do município com a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), em colaboração com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção de Paranaíba.
Conforme as autoridades, o homem de 47 anos foram preso durante o abate ilegal de um bovino, em uma chácara que servia como frigorífico clandestino. No local, foram encontradas diversas carcaças espalhadas pela propriedade, contendo carne de ovinos, suínos e bovinos, totalizando 1,525 kg de carne imprópria para consumo.
Após este primeiro flagrante, a Coordenadoria Geral de Perícias e a Polícia Militar Ambiental foram acionadas devido ao descarte inadequado de resíduos, que estava sendo despejado diretamente no solo.
Suspeitos também foram autuados por descarte ilegal de resíduos no solo
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Junto do homem de 60 anos, proprietário da chácara e de um mercado na cidade, foram encontrados 946 kg de carne clandestina. O terceiro preso, de 63 anos, foi localizado com 446 kg de carne clandestina, além de falsificar documentos relacionados à inscrição do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ele foi autuado também por falsidade ideológica.
Ao todo, as apreensões de carne ilegal e imprópria para consumo foram de 2,917 kg. Todo o produto apreendido foi entregue à IAGRO para descarte em conformidade com as leis ambientais vigentes.
Segundo as autoridades, a prática do crime alimenta o abigeato e contribui para propagação de doenças graves, como tuberculose, brucelose, listeriose, salmonelose, yersiniose, campilobacteriose e infecções por Escherichia coli.
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