Após o aumento de casos de Covid-19 em São Paulo e no Brasil, o Museu do Ipiranga retomou a obrigatoriedade do uso de máscaras em suas dependências. A medida começou a valer a partir desta quarta, 16, e vai abranger todo o ambiente interno do museu: salas de aula, bibliotecas e setores administrativos. Durante coletiva na última sexta-feira, 11,o governador Rodrigo Garcia (PSDB) enfatizou que o uso do acessório é uma recomendação e descartou, neste momento, a obrigatoriedade em ambientes internos. As internações pela doença subiram 65% em duas semanas, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde. Na quinta-feira, 10, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados por Covid-19 no Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No Rio de Janeiro, o número de leitos destinados para pacientes infectados pela doença, tudo em função do aumento de caso, atingindo um total de 56. A ampliação de leitos foi feita no Hospital Ronaldo Gazolla, na zona norte da capital fluminense, que, no pico da pandemia, funcionou como unidade de referência para o tratamento da infecção pelo novo coronavírus. O museu foi reaberto para visitações em setembro após nove anos fechado. A instituição passou por uma revitalização orçada em R$ 235 milhões com espaço para abrigar até 11 exposições simultâneas. A estimativa é que o espaço receba de 900 mil a 1 milhão de visitantes por ano. Os ingressos serão disponibilizados nas sextas-feiras para as duas semanas seguintes. A nova forma de garantir a visita passará a valer a partir de sexta-feira, 18. O horário de funcionamento é das 11 às 17 horas e o vistante deve realizar um agendamento online. A entrada de crianças de até seis anos é livre. Quem garantiu o ingresso e não poderá comparecer ao museu, poderá ceder o bilhete para um terceiro e não precisará fazer alterações no cadastro. A gratuidade está mantida até o dia 6 dezembro.