Pela decisão, a PolĂcia Federal terĂĄ prazo de cinco dias para realizar a oitiva. Moares ressaltou no despacho que os investigadores deverão assegurar o direito ao silĂȘncio e a garantia de não incriminação.
Na semana passada, o delegado fez um pedido escrito à mão para ser ouvido pela PF. Ao ser intimado a responder à denĂșncia apresentada pela Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR), Rivaldo pediu "pelo amor de Deus " e "por misericórdia" para prestar depoimento. Ele estĂĄ preso no presĂdio federal em BrasĂlia.AlĂ©m do delegado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o deputado federal (União-RJ) Chiquinho Brazão foram denunciados ao Supremo pela PGR por homicĂdio e organização criminosa. Todos estão presos por determinação de Moraes pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora.
Segundo as investigações, o ex-chefe da Policia Civil deu orientações, a mando dos irmãos Brazão, para realização dos disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.
Após a apresentação da denĂșncia, a defesa de Rivaldo Barbosa questionou a credibilidade dos depoimentos de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, rĂ©u confesso do assassinato e que apontou o delegado e os irmão Brazão como participantes do crime.