O mês de junho começa a partir de sábado (1º) e traz algumas características únicas do calendário anual, como as tradicionais quermesses que remetem aos alimentos e guloseimas produzidos a partir do milho, um dos cerais mais consumidos do Brasil e do mundo.
Ao mesmo tempo, ainda neste universo da agricultura nacional, existem diversas frutas que estão no período certo do seu consumo, ou seja, neste mês de junho estão na época mais propícia da colheita, no auge do sabor.
Essenciais em qualquer refeição, as frutas podem ser consumidas em sucos ou saladas, cozidas ou assadas, com iogurte, granola ou puras mesmo. Ricas em vitaminas, fazem o fortalecimento dos sistemas imunológico e digestivo e também a hidratação da pele.
Considerado um País tropical, o Brasil traz vantagens na produção de alimentos, que são encontrados todos os meses do ano devido à maior facilidade de adaptação ao clima e solo. Por conta disso, há uma variedade de frutas disponíveis no mercado.
O consumo nas épocas específicas é sempre o mais indicado, pois ajuda na manutenção de uma alimentação saudável, com menos aditivos e de baixo custo, além de ter alternativas mais saborosas e aromáticas, tornando mais gostoso o hábito de consumir as frutas.
Chamada de diferentes maneiras pelo continental Brasil (laranja-mimosa, mandarina, fuxiqueira, poncã (ponkan), manjerica, laranja-cravo, mimosa e bergamota), é confundida com a tangerina, mas é menor, arredondada e achatada nos polos e tem a casca áspera.
Se familiariza com climas tropicais, cresce em todo o País. A mexerica é rica em ácido ascórbico (vitamina C), vitamina A, cálcio, magnésio, carotenoides, zinco, fibras e potássio. O período de maior colheita e baixa dos preços é entre abril e agosto.
O Brasil é o sexto maior produtor do mundo e exporta menos de 1% da produção. A casca é usada no preparo de doces, geleias, chás, água saborizada e farinha para temperar comidas.
Da mesma forma que a fruta anterior, também apresenta diversas identidades regionais, como pupu, cacao branco e copoasú. Como característica, possui a casca marrom e dura e o tamanho varia de 15 a 25 cm.
Originário da Amazônia, com grande incidência nos estados do Pará e Maranhão, é um fruto legitimamente brasileiro, mas pode ser encontrado ocasionalmente em países como o Equador, Colômbia, Costa Rica e até na Gana.
A polpa e o caroço são as partes consumíveis, sendo a primeira rica em proteínas, carboidratos, fibras e enzimas, usada em sucos, cremes, compotas, doces, sorvetes, biscoitos, licores e iogurtes. Já o caroço é utilizado na produção do cupulate (chocolate).
O cupuaçu auxilia na redução da glicemia e do mau colesterol, ajudando também no emagrecimento. A vida útil do cupuaçuzeiro nativo é longa, podendo produzir por muitos anos se for bem cuidado.
Da nossa lista, essa talvez você não tenha sequer ouvido falar. O mangostão, ou mangostim, é originário da Indonésia e se caracteriza por uma casca roxa escura e firme. No seu interior, a polpa branca é macia e tem um sabor adocicado com leve toque de acidez.
Pode ser consumido in natura ou em sucos, sobremesas e chás. É rica em antioxidantes, vitamina C, xantonas e folato, podendo auxiliar no tratamento de determinadas doenças, em especial o câncer do fígado, perda de peso, diabetes, prisão de ventre e pressão arterial.
A fruta chegou no Brasil por volta de 1940 e devido ao clima tropical houve a adaptação simples, hoje é possível encontrar produtores de mangostão na Bahia, Pará e Espírito Santo. É considerada pela revista Taste Atlas como a melhor fruta do mundo.