Dinho era suplente do vereador Professor Aldo (PDT) e morreu após ser atingido pelos disparos do policiais militares que estavam de folga, na tarde do dia 8 de maio, na BR-262, após uma briga generalizada durante a festa de aniversário de 59 anos da cidade.
Durante as investigações, foram ouvidas 35 pessoas e analisadas imagens de câmeras de segurança do local onde estavam os envolvidos no dia da morte. Com base nisso, a corregedoria definiu que os dois policiais atiraram em Dinho Vital durante "o estrito cumprimento de um dever legal - o de defender os convidados de uma festa em Anastácio de um homem armado - e por isso, decidiram pela excludentes de ilicitudes na ação deles".
À reportagem, o advogado da dupla garantiu que vai entrar com pedido de soltura imediata de ambos, já que não há razão legal para mantê-los na cadeira.
Apesar de a corregedoria ter encerrado as investigações sobre a morte de Dinho Vital, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), continua a apuração do caso. Como isso ocorre em sigilo, a reportagem não teve acesso as informações já apuradas.
O advogado dos militares também afirmou não ter detalhes da investigação policial.
Marilene e Dinho, com os filhos. Foto: Arquivo pessoal