O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que pretende levar pautas que prezem pela igualdade durante sua participação na conferência da Organização Internacional do Trabalho, que acontece na quinta-feira, em Genebra, na Suíça.
A declaração foi feita nesta quarta-feira, durante coletiva de imprensa após o evento de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro.
"É falar contra a desigualdade. A desigualdade no mundo do trabalho, a desigualdade de raça, a desigualdade na educação, a desigualdade da gênero."
Lula da Silva também se manteve favorável à exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, área que abrange áreas do Norte e Nordeste do país. Ambientalistas são contra a exploração do local, que é rico em biodiversidade.
"Você tem petróleo no lugar. A Guiana tá explorando, o Suriname tá explorando, Trinidad Tobabo explora... Você vai deixar o seu sem explorar? O que nós precisamos é garantir que a questão ambiental seja levada 100% a sério".
Sobre esse assunto, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, concorda com a posição do presidente e ressalta que a questão passa por uma avaliação criteriosa.
"Isso exige uma antecendência, um desenvolvimento em águas profundas, caso haja descobertas, caso ela seja viável economicamente, caso seja grande o suficiente para nós desenvolvermos e fazermos diferença pro país, demora muito tempo".
A Margem Equatorial é uma área que vai da costa marítima do Rio Grande do Norte a do Amapá. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás. A previsão da Petrobras é de investimentos superiores a R$ 15 bilhões em pesquisas na localidade. A expectativa é perfurar 16 poços até 2028.