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Política

Desistência colocará Puccinelli na lista de "padrinhos mágicos" para eleição na Capital

A eleição para Prefeitura de Campo Grande promete uma disputa acirrada, com grande possibilidade de segundo turno.


Foto: Brasil Escola - UOL

A eleição para Prefeitura de Campo Grande promete uma disputa acirrada, com grande possibilidade de segundo turno. Pesquisas divulgadas até o momento mostram uma pequena diferença entre os primeiros colocados. Com isso,  pré-candidatos apostarão na força de padrinhos para garantir um segundo turno.

O ex-governador André Puccinelli (MDB) aparece entre os primeiros nas pesquisas, mesmo sem um padrinho, mas pode desistir da disputa nas próximas horas. Com isso, cresce a expectativa para saber para onde vão os votos e qual a possibilidade de uma transferência de votos para o candidato que ele decidir apoiar.

A desistência levará Puccinelli ao grupo dos padrinhos que podem ser decisivos na corrida dos candidatos para o segundo turno na Capital. A lista tem como principais nomes até o momento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL); governador Eduardo Riedel (PSDB) e a senadora Tereza Cristina (PP).

Considerados os maiores líderes políticos do país na atualidade, Lula e Bolsonaro ainda não conseguiram fortalecer seus candidatos. Camila Jara (PT) e pré-candidatos do PL em Campo Grande não aparecem no bloco da frente nas pesquisas divulgadas até o momento. Camila deve ser oficializada como candidata do PT e ganhou um novo padrinho, com a entrada de Zeca do PT como vice. A expectativa é de que ele conquiste o eleitor mais experiente e Camila atue com a juventude.

Foi justamente o desempenho ruim nas pesquisas que contribuiu para o enfraquecimento de uma candidatura própria do PL na Capital. Além disso, pesou para decisão de Bolsonaro as investidas de Tereza Cristina para que o grupo apoie Adriane Lopes (PP) na reeleição.

A prefeita, até o momento, é o melhor exemplo do que uma madrinha ou um padrinho podem fazer. Adriane apostou em Tereza Cristina para virar a chave e sair de uma prefeita desconhecida para uma candidata com chances na eleição de outubro. A senadora é responsável por toda articulação política de Adriane e será decisiva para o apoio de Bolsonaro e, consequentemente, do PL. Ela também tenta convencer Puccinelli e diretórios nacionais de outros partidos a seguirem com Adriane.

O deputado federal Beto Pereira (PSDB) também aposta as fichas em um padrinho. O candidato tucano tem como carta na manga o governador Eduardo Riedel (PSDB), que vive um momento de aprovação popular. Beto, inclusive, já começou a divulgar mais vídeos com o governador, defendendo uma parceria maior entre prefeitura e governo, caso vença a eleição.

Rose Modesto (União), assim como Puccinelli, participa do grupo dos sem padrinhos e aposta na popularidade, conquistada pela disputa de outras majoritárias (prefeitura, 2016 e governo em 2022) para chegar ao segundo turno. Rose chegou a entrar na lista do PT para ser a candidata do grupo, mas ficou em dúvida sobre o quanto isso seria prejudicial para sua campanha. A demora para decisão acabou levando o PT a lançar candidatura própria na Capital.

Em 2026, Rose disputou a Capital com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) como padrinho e chegou ao segundo turno. Já em 2022 ela fez sua primeira eleição sem um grande grupo e ficou na quarta colocação para o Governo do Estado.

A lista de pré-candidatos até o momento ainda tem quatro candidatos que não entram na lista de apadrinhados: vereador Professor André (PRD); Beto Figueiró (Novo); Luso Queiroz (PSOL) e Ubirajara Martins (Democracia Cristã).

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