Em Mato Grosso do Sul, a área com seca aumentou de 79% para 85% no Estado entre abril e maio de 2024. É a maior área com seca no território sul-mato-grossense desde setembro de 2022, quando houve seca em 88% de MS.
No entanto, segundo o Monitor de Secas, da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a celeridade da seca se manteve com estabilidade em Mato Grosso do Sul entre abril e maio, com nível considerado moderado, no patamar de 32%.
Mesmo assim, é a condição mais severa em MS desde abril de 2023, quando houve seca grave em 1% de MS, conforme a última atualização do relatório da ANA. Vale lembrar que, como os dados se referem a abril e maio, não levam em consideração o início das queimadas registradas no Pantanal e a seca que se agrava na região desde junho.
Cenário nacional
Segundo o levantamento, entre abril e maio deste ano, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em quatro unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Amazonas, Mato Grosso, Pará e Roraima.
Já em outros três estados a seca se intensificou nesse período: Acre, Minas Gerais e São Paulo. Ainda em termos de severidade, a seca ficou estável em 14 unidades da Federação: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.
Os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram sem registrar o fenômeno, que deixou de ser verificado tanto em Alagoas quanto em Sergipe.