A greve dos motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, que estava prevista para começar à meia-noite desta quarta-feira (3), foi suspensa de última hora na noite de terça-feira (2). A informação foi confirmada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, e por sindicalistas, após uma reunião que resultou em um acordo entre as partes envolvidas. O impasse entre os representantes dos trabalhadores e das empresas de ônibus foi resolvido após uma série de reuniões e negociações ao longo do dia. O sindicato patronal ofereceu um reajuste salarial de 3,6%, mas os funcionários pediam um aumento maior, além de benefícios como jornada de trabalho reduzida e participação nos lucros.
Uma nova assembleia está marcada para a tarde de quarta-feira, onde será discutida a possibilidade de uma nova data para a greve. Os termos do acordo firmado durante a reunião na Câmara ainda não foram divulgados publicamente. A Justiça determinou que a frota de ônibus circule com operação mínima nos horários de pico, sob pena de multa em caso de descumprimento. O sindicato das empresas de ônibus ofereceu um reajuste salarial de 3,6% aos trabalhadores, mas a proposta não foi suficiente para atender às demandas da categoria. A Prefeitura de São Paulo e a SPTrans solicitaram garantias de que a frota de ônibus circule com 100% da capacidade nos horários de pico e 80% nos demais horários do dia, o que foi parcialmente atendido pela decisão judicial.
*Reportagem produzida com auxílio de IA