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Tereza critica gravação de Valdemar e ressalta apoio a Adriane: "sempre tive lado"

A senadora Tereza Cristina (PP) não gostou de ter sido citada pelo presidente do Partido Liberal (PL),  Valdemar da Costa Neto, em vídeo para anúncio de Tenente Portela (PL) como novo presidente do PL em Mato Grosso do Sul.

Por Midia NAS em 05/07/2024 às 10:43:07

A senadora Tereza Cristina (PP) não gostou de ter sido citada pelo presidente do Partido Liberal (PL),  Valdemar da Costa Neto, em vídeo para anúncio de Tenente Portela (PL) como novo presidente do PL em Mato Grosso do Sul. No vídeo, Valdemar diz que fechou parceria com Reinaldo Azambuja (PSDB), Eduardo Riedel (PSDB) e Tereza, já pensando na aliança para 2026, o que desagradou a senadora.

"Liguei para o Valdemar e falei da gravação ridícula que ele fez com o Portela. Não estou junto. No campo nacional, sou aliada do presidente Bolsonaro, sou do campo conservador. Houve uma cisão do PSDB com o PP. Vou continuar onde sempre estive: junto com a Adriane para o que der e vier. Uma coisa que sempre tive foi lado. Aqui, assumi, lá atrás, um lado", justificou.

 A senadora não quer que inclua seu nome na articulação que o PSDB fez com o PL, onde afirma não ter participação, já que defendia apoio de Bolsonaro e do Partido Liberal para Adriane Lopes.

"Não adianta dizer que sou maravilhosa (no vídeo). Sou do campo conservador. Onde o PP tiver candidato, não só em Campo Grande, vou continuar com a aliança que fiz lá atras. Em Campo Grande a aliança com PL não deu certo, que vão pro lado do PSDB e ponto. O PP vai de Adriane, o resto é tudo conjectura", pontuou.

A senadora destaca a amizade com Valdemar e diz ter aceitado o posicionamento do partido, mas pontua que não mudou de lado e não está misturando eleição de 2024 com a de 2026.

"Existe uma amizade. O Valdemar é meu amigo, gosto muito dele. Fizeram uma escolha, está feita. Nada contra isso, é da política. Na política, também tenho lado e estou com a Adriane. Fizeram as escolhas. Agora, o Beto que declare apoio ao Bolsonaro. Já sabe que sempre teve meu apoio.  Também não mudo meu lado. Tenho respeito pelo presidente Bolsonaro, mas em Campo Grande vou continuar onde sempre estive. Não sai do meu quadrado. Agora, isso é da política. Não quero que fique envolvendo meu nome. A eleição de 2026 é outra coisa. Tenho aliança com o  PSDB sim, em vários lugares,  e espero que cumpram. "Não tem dúvida comigo. Sou reta, clara, e meu lado está tomado", concluiu.

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