O novo arranjo político criado após a aliança entre o PSDB e o Partido Liberal (PL) pode custar várias pré-candidaturas próprias do partido comandado por Valdemar da Costa Neto, presidente nacional, e ex-presidente Jair Bolsonaro.
O agora ex-presidente do partido em Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon, trabalhava com a possibilidade de, aproximadamente, 40 candidaturas. Todavia, após acordo de Bolsonaro com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, ambos do PSDB, o partido deve mudar os planos em vários municípios.
Reinaldo levou para Bolsonaro a possibilidade de aliança em 37 prefeituras, o que contribuiu para a troca de Pollon. Na reunião com Bolsonaro, o presidente do PSDB apresentou as possibilidades de aliança e criticou Pollon, dizendo que chamava o PSDB de melancia, alegando ser verde por fora e vermelho por dentro. Na ocasião, chegou a dizer que não resolveria o problema do cidadão com extremismo.
A reclamação custou a presidência de Pollon, após a aliança e agora caberá a Portela fazer a discussão com o PSDB, que pode mudar o cenário. Na sexta-feira, o novo presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Tenente Portela, se reuniu com a cúpula tucana para iniciar o diálogo para a parceria.
Nesta manhã, a reportagem questionou Portela sobre o novo cenário e ele alegou que ainda será discutido, citando apenas a certeza de candidatura própria em Dourados, onde o partido tem como pré-candidata a esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira, Gianni Nogueira.
Na construção feita por Pollon, o PL tinha, entre outros nomes, os pré-candidatos:
– Batayporã : Anderson Paes
– Caarapó: Alessandro Paulino
– Corumbá: Pastor André
– Coxim: Salette Bell
– Guia Lopes da Laguna: Drº Max
– Ivinhema : Adão Gouveia
– Jardim: Lizete Bazzo
– Jateí: Odair Pereira
– Maracaju: / Rovilson Corrêa
– Naviraí: Rodrigo Sacuno
– Nova Andradina: Arion de Souza