Cerca de um mês atrás, no dia 12 de junho, a secretária de finanças de Porto Murtinho passou o dia dos namorados triste. Ela foi assaltada e vítima de sequestro. O carro dela, uma SUV, foi roubado e levado para a fronteira. Eis que a história sofreu um revés.
Descobriram que tudo na verdade não passou de um golpe para receber o seguro do carro, um Creta no valor de aproximadamente R$ 95 mil.
A trama foi descoberta após investigação minuciosa da polícia civil de Mato Grosso do Sul que mostrou que Marly Norimi Myiaki, de 53 anos, na verdade não foi sequestrada por bandidos e deixada em um hotel. E sim tramou tudo com o namorado, que acabou abrindo o bico.
Para a polícia ela contou que teria sido levada para lá, junto com o filho de 12 anos, e os assaltantes teriam levado o carro, mas deixado o celular com ela. O tempo todo a mulher, apesar de ser a vítima, não queria que houve envolvimento da polícia, já que estaria sendo ameaçada e que já teria falado com o chefe de segurança da prefeitura.
Mas o rumo da história começou a mudar quando Alberto Froes Júnior, de 30 anos, foi preso.
E foi aí que the house despencation. Já que as incongruências nos depoimentos e até mesmo imagens de câmeras mostraram que a história não era bem aquela.
Froes espontaneamente relatou que tinha um relacionamento com a senhora Norimi e que ela havia lhe relatado que estava precisando de dinheiro.
O caso então elaborou um plano de simular o roubo do carro para vender o veículo e ficar com o dinheiro do recebimento do seguro.
Norimi então teria dito para ele pular o muro e dar um chute na porta de sua residência. Em seguida, saíram da cidade de Porto Murtinho-MS pela rua do antigo motel e posteriormente pelo prédio da Infra, fazendo contorno no balão e seguindo em direção a Bela Vista.
O filho dela, de 12 anos, foi levado, pois não tinha com quem deixar.
Para despistar a polícia, foi retirado o rastreador do carro e então ele levou o carro até o Paraguai. Ainda disse "você acha que se fosse um roubo de verdade eu levaria ela até um hotel e devolveria o celular? Se fosse, eu pegaria as joias que eu sei que ela tem".
O problema é que Alberto teria ficado no prejuízo, pois não recebeu nenhuma quantia. Apenas R$ 800 em espécie para ele se manter.
Norimi e Froes foram então denunciados por estelionato pelo Ministério Público Estadual.
A reportagem tenta contato com a secretaria e o espaço permanece aberto para manifestação.
A Onça