Trinta e um dos 55 incêndios no Pantanal já estão extintos. E dos 24 que estão ativos, 22 estão controlados. Ainda faltam dois focos resistentes, que estão sendo combatidos pelas equipes do Ibama, ICMBio e integrantes das Forças Armadas e da Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul.
A maior parte das queimadas no bioma aconteceu em áreas dos municípios de Corumbá (MS) e Cáceres (MT).
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (16), na base do Prevfogo, em Mato Grosso do Sul, com a presença das ministras Marina Silva, do Meio Ambiente; Simone Tebet, do Planejamento, e o ministro Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional. Eles sobrevoaram a região, para acompanhar as ações de combate aos incêndios no Pantanal.
A ministra Marina Silva chamou a atenção para a onda de calor que se aproxima da região, o que pode piorar a situação das queimadas no bioma.
"a partir do final da semana, vai vir uma onda de calor, baixa de umidade, risco de, de novo, a gente ter incêndios. Portanto Borpo de Bombeiros, Ibama, Icmbio, todos os parceiros, vamos nos manter mobilizados".
Além dos incêndios, a seca do bioma também impacta a biodiversidade, como os peixes, e tem causado a morte de muitos animais, como cobras e jacarés.
Doze municípios no Mato Grosso do Sul já tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal. O governador do estado, Eduardo Riedel, reforçou a alerta para evitar o retorno do fogo ao Pantanal:
"vamos nos manter mobilizados para que a gente saia daquela que seria a pior tragédia ambiental no Pantanal da história, porque as condições estavam formadas para isso, piores do que 2020".
Na última semana, o governo federal liberou por medida provória, crédito extraordinário de R$ 137 milhões para ações emergenciais de combate ao fogo no Pantanal.