O presidente Lula se reuniu com lideranças de movimentos sociais e sindicais em São Paulo, em um encontro que teve ares de prestação de contas, especialmente após o anúncio do corte bilionário no orçamento de 2024 pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Cerca de 70 organizações participaram da reunião, onde avaliaram o governo e discutiram temas de interesse da classe trabalhadora. A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira, destacou a importância do diálogo com o presidente e ministros, ressaltando a retomada dos programas sociais e a segurança transmitida por Lula. Após o encontro, o presidente não falou com a imprensa, mas o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, afirmou que o corte de 15 bilhões de reais não afetará as políticas sociais. Macedo garantiu que o governo manterá a responsabilidade fiscal, controle da inflação e investimentos nos programas sociais.
Outro tema abordado foi a informação dada que Lula estaria sendo monitorado pelo governo norte-americano desde a década de 60. Macedo lamentou a possibilidade, classificando-a como antidemocrática. O evento, realizado na sede do Armazém do Campo, também serviu como preparação para a formalização da candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina neste sábado. O presidente Lula e seus ministros são esperados no evento, que ocorrerá na zona norte de São Paulo, com a presença de cerca de 10.000 apoiadores. A reunião com os movimentos sociais foi vista como um gesto de afago, especialmente após o corte bilionário, e uma demonstração de que o governo está comprometido com o cumprimento do marco fiscal, apesar das preocupações dos movimentos sociais com a fiscalização dos programas sociais. A presença de Lula e seus ministros no evento de formalização das candidaturas de Boulos e Erundina reforça o compromisso do governo com a base social e política que o apoia. A reunião com as lideranças sindicais e sociais não só serviu para discutir os desafios e avanços do governo, mas também para reafirmar a importância do diálogo contínuo com esses grupos. Segundo o governo, a expectativa é que, mesmo com os cortes orçamentários, o governo consiga manter e até expandir os programas sociais que são vitais para a classe trabalhadora e os setores mais vulneráveis da sociedade.
Publicado por Heverton Nascimento
*Reportagem produzida com auxílio de IA