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Presa por matar o marido durante bebedeira, mulher alega legítima defesa

A mulher de 31 anos que matou o próprio marido, de 40 anos, em Amambai, passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada.

Por Midia NAS em 25/07/2024 às 19:37:14
Foto: Planeta Folha

Foto: Planeta Folha

A mulher de 31 anos que matou o próprio marido, de 40 anos, em Amambai, passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada.

O juiz Daniel Raymundo da Mata, da Vara Criminal de Amambaí, justificou que a eventual liberdade dela prejudicaria a ordem pública e a aplicação da lei penal.

O crime aconteceu na noite do dia 23 de julho. Em depoimento, a autora contou que estava ingerindo bebida alcoólica com o marido desde às 14h daquele dia.

Ela detalhou que beberam dois corotes de pinga. Depois, foram para a casa de um vizinho assistir novela e, na volta, começou a discutir por ciúmes.

A autora disse que o marido pegou um pedaço de ferro e uma faca em cada mão, falando que a mataria. Diante dos fatos, ela gritou por socorro, mas ninguém apareceu.

Para se defender, ela tomou uma das facas do marido e lhe deu um golpe no peito. Em seguida, saiu correndo para a casa da vizinha.

A autora foi presa por volta da 1h45 da quarta-feira (24), andando ensanguentada na Rua Pedro Manvailer, visivelmente embriagada e ainda confessou o crime.

Crime

No boletim de ocorrência consta que o casal teve um desentendimento enquanto tomavam cerveja na casa em que residiam. Em determinado momento, a mulher pegou uma faca e atingiu o homem.

O socorro médico foi mobilizado e a vítima levada para o hospital municipal, onde não resistiu aos ferimentos e morreu logo ao dar a entrada médica. Foi o próprio hospital que acionou a Polícia Militar e denunciou o caso.

Durante diligências até o endereço da vítima, a equipe encontrou a autora, por volta da 1h45, visivelmente embriagada na Rua Pedro Manvailer. No ato, relatou que havia esfaqueado seu marido durante uma discussão.

A mulher foi presa e encaminhada para a delegacia da cidade para prestar mais esclarecimentos sobre o caso. Ela foi algemada, por existir risco de fuga, mas ainda não foi ouvida formalmente.

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